Título Original: Alye Parusa
Diretor: Aleksandr Ptushko
Ano: 1961
País de Origem: Rússia
Duração: 83min
Sinopse: Poética adaptação do conto de fadas de Alexander Grin. Após a morte da
esposa, Longren, um marinheiro aposentado, vive em uma pequena aldeia de
pescadores com a sua filha, Assol. Até que, a menina conhece um
feiticeiro que lhe faz uma previsão: “...Quando um belo navio com velas vermelhas chegar, um nobre
príncipe irá levá-la para longe daqui...” Os habitantes locais logo começam a
fazer piadas sobre o acontecido, mas a jovem acreditava em milagres e
esperou...
Comentário: Bela produção soviética sobre a esperança de que dias melhores virão. A história e seu desenrolar é um pouco inocente demais e torna o filme bastante previsível de tudo o que irá acontecer, porém é muito gostoso de assistir, uma típica história que poderia ser adaptada para um desenho Disney de sucesso, e que funciona para passar o tempo. Há uma crítica muito bem colocada a figura controladora do pai, um burguês cheio da grana que quer controlar a vida de seu filho, mas é quando o filho quebra essa corrente da família burguesa e vai viver em meio aos trabalhadores que sua vida floresce. Achei a forma como isto foi colocado muito bonita. A curta duração requer que tudo aconteça muito rápido, funciona, mas você acaba querendo ver mais sobre os personagens no filme. Tanto a direção de Aleksandr Ptushko quanto o roteiro seguem uma certa cartilha de filmes comerciais da época, nada que prejudique a assistida.