Título Original: The Guns Of Navarone
Diretor: J. Lee Thompson
Ano: 1961
País de Origem: Inglaterra
Duração: 156min
Sinopse: Grécia, 1943. Dois mil soldados britânicos perderam-se em Kheros.
Exaustos e indefesos, eles têm apenas uma semana para partir, pois em
Berlim o supremo comando do eixo determinara fazer uma demonstração de
força no Mar Egeu, para fazer a Turquia entrar na guerra do seu lado. A
única rota de fuga possível estava bloqueada, pois dois canhões enormes
controlados por um radar estavam em Navarone, uma ilha vizinha. Assim,
um grupo aliado tem a quase impossível missão de escalar uma parede de
rocha em Navarone e invadir uma fortaleza nazista, onde estão os
canhões, que se não forem destruídos vão afundar diversos navios
aliados, pondo um fim na tentativa de resgatar os soldados britânicos.
Comentário: Um ótimo filme de ação, os três personagens principais
(Gregory Peck, David Niven e Anthony Quinn) são muito bem desenvolvidos,
dá pra entender a complexidade de suas ações conforme o filme evolui,
porém os coadjuvantes são bem mal trabalhados. Brown é um expert em usar
armas cortantes em conflito consigo mesmo, cansado de matar pessoas,
podia ser bem mais trabalhado ao longo do filme. Spyros Pappadimos é
apresentado como um jovem assassino com o sangue frio pra realizar o
trabalho, mas que não mata quase ninguém e fica de canto quase todo o
filme. Algumas cenas clichês pode fazer você achar que o filme não tem
muito a apresentar, daí você cai na armadilha das cenas que te fazem
pular da cadeira, e não são poucas. Com altos e baixos o filme acaba
tendo bem mais altos e fica bem acima da média de muitas ações inglesas
desta época. Não ficou muito datado e ainda consegue surpreender muita
gente se comparar com filmes atuais. Vale a pena!
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