sábado, 30 de abril de 2022

RUMO À FELICIDADE

Título Original: Till Glädje
Diretor: Ingmar Bergman
Ano: 1950
País de Origem: EUA
Duração: 99min

Sinopse: Stig (Stig Olin) é o mais recente violinista da orquestra do maestro Sönderby (Victor Sjöström). Amargurado e perdido na sua vida, Stig vai encontrar conforto nos braços da também violinista da orquestra, Marta (Maj-Britt Nilsson). Os dois iniciam uma relação, que em breve se precipita para um casamento, quando Marta descobre estar grávida. Por entre crises existenciais e fracassos profissionais, Stig acaba por conduzir o casamento de modo errático.
 
Comentário: O filme começa pelo final, ou seja, não é spoiler nenhum eu dizer que o final (no caso o começo) é trágico. Sua mulher morre. A partir daí vamos voltar no tempo e entender o desenrolar dessa relação. Stig é um babaca, não gostei do personagem interpretado magistralmente por Stig Olin (pai da famosa atriz Lena Olin). O personagem de Birger Malmsten é mal aproveitado, enquanto o do lendário Victor Sjöström é maravilhoso. Mas é Maj-Britt Nilsson que rouba a cena de todos, personagem cativante. Típico filme acima da média de Bergman, cenas musicais muito boas, desenrolar interessante. Pode não estar entre suas grandes obras, mas certamente é um bom filme. Mas acho que aqui podemos começar a ver um certo amadurecimento do diretor, não tanto na parte técnica (pois considero alguns filmes anteriores até melhor), mas na parte narrativa.


domingo, 10 de abril de 2022

A ÁGUIA AZUL

Título Original: The Blue Eagle
Diretor: John Ford
Ano: 1926
País de Origem: EUA
Duração: 57min

Sinopse: George Darcy e Big Tim Ryan se apaixonam pela mesma mulher. A rivalidade dos dois continua quando eles ingressam juntos na Marinha. Após a guerra, eles dão uma trégua temporária em suas brigas para lutarem juntos contra traficantes de drogas.
 
Comentário: O mestre Ford no começo de carreira, muito triste que uma sequência do começo do filme esteja perdida para o tempo. O filme é muito bom e me chamou bastante atenção como o filme trata sobre o tráfico e uso de drogas de uma maneira tão direta e cru em plena década de 20. A lenda Janet Gaynor já chama a atenção aqui em um de seus primeiros trabalhos, e não só pelo beleza e carisma, mas pela atuação mesmo, de uma naturalidade ímpar em frente às câmeras. O filme diverte, pode estar longe da genialidade do Ford que conhecemos, mas já mostra o talento que o diretor iria adquirir no futuro.