Título Original: Lawrence Of Arabia
Diretor: David Lean
Ano: 1962
País de Origem: Inglaterra
Duração: 207min
Sinopse: Em 1916, em plena I Guerra Mundial, o jovem tenente do exército
britânico estacionado no Cairo pede transferência para a península
arábica, onde vem a ser oficial de ligação entre os rebeldes árabes e o
exercito britânico, aliados contra os turcos, que desejavam anexar ao
seu Império Otomano a península arábica. Lawrence, admirador confesso do
deserto e do estilo de vida beduíno, oferece-se para ajudar os árabes a
se libertarem dos turcos.
Comentário: O filme demora? Demora! A primeira hora passa muito rápido, você nem vê. Tecnicamente é um dos filmes mais perfeitos da história do cinema, só por isto já vale a assistida. David Lean domina a tela como se fossem pinturas de algum artista renascentista. Outra coisa que destaca é a construção do personagem, tão intrincada e magistralmente interpretado por Peter O'Toole. O filme não nos conta a história de um herói, muito pelo contrário, o filme inteiro é sobre a desconstrução do heroísmo. O heroísmo não existe e isto é enfiado na sua goela a força, mas tão sutilmente, que deve ter gente que nem percebe. Destaque para Omar Sharif e Alec Guinness, mas destaque maior para Anthony Quinn, que me surpreendeu mais uma vez (O cara já foi esquimó, grego, índio e agora árabe). A música é um personagem à parte, Maurice Jarre fez uma das mais memoráveis músicas da história do cinema. O filme ganhou sete Oscars, quatro Globos de Ouro e mais um monte de outros prêmios. Tão complexo como a vida de T. E. Lawrence foi, indispensável para qualquer cinéfilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário