Título Original: Jungfrukällan
Diretor: Ingmar Bergman
Ano: 1960
País de Origem: Suécia
Duração: 89min
Sinopse: Na Suécia, século XIV, a população oscilava entre o cristianismo e o
paganismo. Herr Töre (Max von Sydow) e Märeta Töre (Birgitta Valberg)
formam um casal que tem uma propriedade rural. Eles são cristãos
fervorosos e incumbiram Karin Töre (Birgitta Pettersson), sua filha, uma
adolescente de quinze anos, de levar velas para a igreja da região e
acendê-las para a Virgem Maria.
Comentário: Vencedor da Menção Especial da Palma de Ouro em Cannes e do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Foi o filme responsável pela ideia do meu blog Oráculo Alcoólico, eu assisti de novo recentemente nove anos depois e o filme continua perfeito, há várias referências sobre fé, culpa, vingança e o diretor até brinca em uma cena com a fábula da Chapeuzinho Vermelho. Se pensarmos no roteiro, o filme não trás nada de novo, é uma história bem simples, mas é a maneira que o diretor orquestra tudo isso que faz do filme o que é, ter a força que tem. Engraçado que todos parecem nutrir uma certa culpa pelo destino da filha, menos os verdadeiros culpados. A cena de Max Von Sydow descontando sua raiva e frustração em uma árvore é das mais belas da história do cinema. (comentário editado em um outro aniversário de Bergman 14/06/2023)
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