sexta-feira, 10 de abril de 2015

O CÉREBRO QUE NÃO QUERIA MORRER

Título Original: The Brain That Wouldn't Die
Diretor: Joseph Green
Ano: 1962
País de Origem: EUA
Duração: 82min

Sinopse: Um jovem cirurgião, Dr. Bill Cortner, faz experiências secretas em seu laboratório numa casa de campo, com o objetivo de conseguir sucesso no transplante de membros humanos, utilizando um soro especialmente desenvolvido para evitar a rejeição. Quando ocorre um grave acidente de carro que vitimou sua noiva Jan Compton, ele consegue recuperar apenas sua cabeça dos escombros em chamas e decidiu mantê-la viva em seu laboratório, repousando-a numa bandeja com o soro. Agora, o desafio do cientista é encontrar um corpo de uma bela mulher, sem chamar a atenção da polícia, para tentar uma cirurgia de transplante na cabeça da noiva, que por sua vez não aceita a condição monstruosa em que se encontra, adquirindo poderes não previstos, distorcendo a mente, adquirindo raiva e conseguindo se comunicar e se aliar com uma aberração grotesca que está mantida presa no porão, fruto das experiências fracassadas do cirurgião.

Comentário: Taí um dos filmes que prova que brasileiro simplesmente não sabe traduzir títulos: The Brain That Wouldn't Die poderia ser traduzido pra algo como "O Cérebro Que Não Morria" ou "O Cérebro Que Não Conseguia Morrer", mas da maneira que o título foi traduzido só prova que o tradutor não assistiu ao filme, já que a única coisa que o cérebro quer durante o filme inteiro é morrer. O filme é tosco, roteiro tosco, elenco tosco, coisas toscas, mas é exatamente um filme feito pra ser tosco, então vale pela diversão. Poderia, porém, ser muito mais legal, faltou elementos no filme. A cabeça decepada da namorada, por exemplo, poderia ser mais trabalhada, ter mais destaque. Um filme que tinha muito potencial no gênero, mas que deixa a desejar. O final rápido demais meio que decepcionou. Um filme regular, me diverti muito mais assistindo ao Plano 9 do Espaço Sideral do Ed Wood.


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