quinta-feira, 15 de maio de 2014

TUDO COMEÇOU NO SÁBADO

Título Original: Saturday Night and Sunday Morning
Diretor: Karel Reisz
Ano: 1960
País de Origem: Inglaterra
Duração: 88min

Sinopse: Em uma pequena cidade da Inglaterra, um jovem operador de torno mecânico trabalha em uma fábrica à contragosto. Com o seu salário, paga suas farras e bebedeiras em pubs nos fins de semana. Arthur vive um caso com Brenda, que é casada com um colega de trabalho, Jack. Paralelamente Arthur conhece Doreen, que é jovem e bonita, mas tem princípios morais rígidos. Arthur se conscientiza que está apaixonado por Doreen, mas ela não irá para a cama com ele a menos que haja um compromisso sério e isto é algo que ele não está pronto para assumir. A situação se complica quando Brenda avisa-o que está grávida.

Comentário: O filme é muito mais do que aparenta ser, temas atuais como "O que diabos estou fazendo com a minha vida?" ou "De que adianta tudo isto?" permeiam todo o filme. A geração perdida para o capitalismo pode parecer sessentista, mas é uma das coisas mais atuais na minha opinião. O subúrbio inglês mostrado de forma nua e crua, com uma história e simples e envolvente. Albert Finney da um show, encarnando o adulto que não quer crescer, o cara que parece descolado, mas no fundo tem medo de tudo o que o futuro possa reservar. O filme, para mim, se resume em duas frases extremamente reflexivas ditas pelo personagem de Finney: ""Há muito mais nessa vida do que aquilo que nossos pais conseguiram" e ""Eu aproveito a vida, de fato. Só porque não sou como você, não ache que não aproveito".

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