quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

VIVER A VIDA

Título Original: Vivre Sa Vie
Diretor: Jean-Luc Godard
Ano: 1962
País de Origem: França
Duração: 84min

Sinopse: “Viver a Vida” tem uma estrutura seca e compacta. É dividido em doze partes, cada uma apresentada por uma série de letreiros que resume a ação a seguir. Inicialmente vendedora de discos, Nana acaba de se separar e deixar o filho bebê com o ex-marido. Ela tem dívidas. Precisa desesperadamente de dinheiro. Pede emprestado a todos que conhece, mas não consegue nada com os conhecidos, e apela para os desconhecidos. Vai até o boulevard onde ficam as prostitutas, passeia por ali, até receber uma oferta. A prostituição vira mais do que um quebra-galho. Vira um emprego formal, que Nana encara com pragmatismo.

Comentário: Mais uma obra prima de Godard, no quesito direção talvez seja o seu melhor filme, porém no conjunto de tudo ainda prefiro seus dois filmes anteriores (Acossado e Uma Mulher é Uma Mulher). Anna Karina consegue estar mais deslumbrante do que nunca, mas o filme é denso, sufocante em alguns aspectos psicológicos. O final, ao meu ver, não me agradou muito... Me pareceu que Godard plagiou ele mesmo. O filme tem cenas deslumbrantes, close faciais com aqueles olhos enormes que dizem tudo de Anna Karina, a mesma dançando em volta da mesa de sinuca, entre tantas outras. Durante a revolução sexual dos anos 60, deve ter sido um filme importantíssimo por retratar mulheres de uma maneira inovadora até aquele momento. É um filme de encher os olhos e obrigatório, porém indico que seja assistido depois dos dois filmes anteriores do diretor.


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